Lista em constante atualização!
A quantidade de vinícolas argentinas é imensurável. Quinto produtor mundial de vinhos e com mais de 200 mil hectares de área cultivada, se estima que o país já possui mais de 1.200 estabelecimentos produtores, distribuídos em três regiões: Norte (Jujuy, Salta, Tucumã, Catamarca), Cuyo (La Rioja, San Juan, Mendoza) e Patagônia (Neuquén, Río Negro, Chubut), além de alguns projetos nas regiões de La Pampa e Buenos Aires.
Mendoza é a região de maior destaque, tanto por volume quando por projeção internacional: concentra mais de 70% da produção nacional e, entre suas vinícolas, estão nomes como Catena Zapata, Zuccardi, Cruzat, El Enemigo Casa Vigil, entre outras, populares entre os consumidores brasileiros.
Frente a tanta variedade de vinícolas Argentinas, como selecionar as vinícolas que valem a pena ser visitadas?
Nesta guia, mencionamos apenas as vinícolas que visitamos (e aprovamos). Atualizamos o conteúdo a cada viagem.
Tem muita vontade de conhecer uma vinícola que não está listada aqui? Pois não deixe de ir! E depois conta pra gente como foi 🙂
Vamos lá?
Vinícolas Argentinas em Mendoza: as sub-regiões
Onde se hospedar, como se locomover, quais são as distâncias
Antes de falar sobre as vinícolas argentinas de Mendoza, vamos dar uma olhada no mapa da região. O centro da cidade está no ponto vermelho Mendoza. Essa é a parte mais buscada para quem prefere se hospedar em uma zona mais urbana, com bastante infraestrutura. Oferece grande variedade de hotéis, Airbnbs, supermercados, restaurantes e cafés.
Indo um pouco para o sul, antes de chegar a Luján de Cuyo, está Godoy Cruz. Essa zona está se convertendo em uma “extensão” da cidade, com opções para quem deseja se hospedar em casas e crescimento da oferta de restaurantes e comércio.
Luján de Cuyo fica nessa parte entre o rio e Godoy Cruz, bordeando a montanha. Possui uma grande variedade de vinícolas (AltaVista, Carmelo Patti, Luigi Bosca, Riccitelli, Durigutti, Clos de Chacras, etc.) e várias microrregiões (como Las Compuertas, Chacras de Coria e Vistalba). Transporte? Bicicleta, para os corajosos; Ônibus, para os curiosos (o cartão SUBE de Buenos Aires funciona em Mendoza); Uber ou Cabify, para as vinícolas mais próximas ao centro; remís (motorista), para distâncias maiores e para quem deseja viajar com conforto e sem imprevistos. O aluguel de carro só é recomendável para grupos maiores, e o condutor ou condutora não deverá tomar vinho.
Cruzando o rio, começa Pedriel e logo depois Agrelo. A zona concentra uma grande variedade de vinícolas interessantes (Norton, Bressia, Susana Balbo, Chandon, Catena Zapata), em uma região ainda próxima ao centro da cidade. O mesmo acontece com a zona em verde à direita: Maipú. Em ambas, o uber/remís sai por um bom preço e, se tiver paciência para esperar o ônibus, vale muito a pena. Em Maipú estão nomes como Casa El Enemigo, Santa Julia, Zuelo, Trapiche, etc.
Passando más allá de Agrelo, na zona verde clara, está o Valle de Uco. É a região mais distante, onde estão vinícolas como Piedra Infinita Zuccardi, Domaine Bousquet, entre outras. Para visitar a zona, recomenda-se contratar um serviço de motorista (remís) ou se hospedar em um hotel da região.
Vamos às vinícolas de Mendoza?
As vinícolas estão organizadas por sub-regiões, para facilitar a montagem de roteiros. Na dúvida, retorne ao topo da página e clique no botão “Navegue pelo conteúdo”, um índice que pode te ajudar a identificar as vinícolas por região e nome.
Godoy Cruz
Escorihuela Gascón
A vinícola Escorihuela Gascón foi fundada em 1884 e é uma das mais antigas da região.
Está praticamente no centro da cidade, e funciona como um espaço para fracionamento (na visita podemos ver todas as máquinas utilizadas para engarrafar, os processos de inserir rolhas e selar, rotulagem e armazenamento) e museu (com barris e fudres que se utilizavam anos atrás, além de outras antiguidades).
Na degustação, é possível conhecer o The President´s Blend, vinho que o presidente argentino Juan Domingo Perón costumava ter à mesa. Corte de Malbec (85%), Cabernet Sauvignon (10%) e Syrah (5%), 16 meses em barris de carvalho.
Nesta vinícola funciona o Restaurante 1884, do chef argentino Francis Malmann, conhecido por seu episódio na série documental Chef’s Table e que costuma estar entre os Latin America’s 50 Best Restaurants (2013, 2014, 2016, 2021).
Chacras de Coria
Clos de Chacras
Vinícola de tradição familiar, a Clos de Chacras está a poucos quilômetros do centro de Mendoza. Na propriedade, além de alguns vinhedos e da vinícola, funcionam um restaurante e um hotel boutique. Produzem vinhos de alta gama e oferecem degustações e menus harmonizados.
Clos de Chacras: tradición familiar y paisaje idílico a 10 km del centro de Mendoza
L’Orange Vinícola Artesanal
Já imaginou conhecer o universo particular do mais jovem dos filhos de Nicolás Catena? Isso mesmo. L’Orange Love é a vinícola artesanal e “laboratório de testes” de Ernesto Catena.
Conhecido por rótulos como Alma Negra, Tikal, Padrillos, Ánimal y Gran Siesta, o enólogo leva a sério a viticultura orgânica e biodinâmica e é referência no mundo dos vinhos naturais. Desse pequeno terreno nas proximidades do centro de Mendoza saem vinhos inovadores, criações de Ernesto e sua equipe.
O local é pequeno e recebe grupos bem reduzidos, é necessário marcar com antecedência.
Luján de Cuyo
Alta Vista Wines
De origem franco-argentina, a vinícola Alta Vista ocupa um edifício histórico no coração de Luján de Cuyo.
Construído em 1899, foi totalmente restaurado, modernizado para adaptar-se às novas tecnologias. Hoje, seu foco está na produção de vinhos de alta gama, entre blends e varietais, sempre com o compromisso de trabalhar com os melhores terroirs argentinos.
A vinícola oferece visitas pelas instalações, degustações variadas e menu harmonizado no horário do almoço; um autêntico asado argentino nos jardins da propriedade.
Carmelo Patti
Talvez a pessoa mais querida do imaginário da viticultura argentina. Carmelo Patti, o enólogo que guarda seus vinhos por anos (muitos anos) antes de enviá-los ao mercado. Carmelo Patti, o bodeguero que não apenas não cobra pelas visitas e degustações, como guia as visitas em pessoa. Carmelo Patti, o senhor de cabelos prateados que arranca sorrisos de argentinos, brasileiros, australianos, californianos, europeus e quem mais estiver no grupo de visitantes. Carmelo Patti, o italiano-que-não-fala-italiano, argentino-que-não-toma-mate; que gosta de bebidas frescas, e de vinho tinto de guarda.
Carmelo Patti: “tenemos que tomar el vino que nos gusta a nosotros”
Lagarde
A Bodega Lagarde está no grupo de vinícolas de famílias tradicionais argentinas que hoje são comandadas por seus herdeiros.
Fundada em 1897, hoje é liderada pelas irmãs Sofía e Lucila Pescarmona, responsáveis por somar toques de inovação e vanguarda. Nesse novo cenário, vinhos de perfil mais clássico elaborados com uvas plantadas em 1906, 1983, 1986 e 1999 dividem espaço com cepas não tradicionais, que dão forma a propostas enológicas vibrantes e cheias de frescor.
A vinícola possui dois restaurantes; Fogón e Zonda. Fui a Zonda em fevereiro de 2023, proposta de cozinha de paisagem elaborada com vegetais orgânicos de produção própria e ingredientes da região andina.
LUI Wines
«Puro Vino, Pura Vida». Com esse lema, Mauricio Vegetti Lui e Lucas Dalla Torre abrem as portas da finca localizada na microrregião Vistalba, em Luján de Cuyo.
O projeto, iniciado em 2010, possui mais de 20 rótulos no mercado e acumula prêmios e menções em guias como Tim Atkin. Uma vinícola boutique, acolhedora, com experiências que prezam pela espontaneidade e a atenção aos detalhes.
Las Compuertas
Durigutti Family Winemakers
A bodega Durigutti foi fundada em 2002 pelos irmãos Héctor e Pablo Durigutti. Em 2012, os Durigutti tiveram seu Malbec 2008 mencionado na posição 74 do Top 100 do Wine Spectator.
A vinícola fica em Las Compuertas, distrito de Luján de Cuyo. A zona, que leva esse nome por sua proximidade às comportas do Rio Mendoza, é uma das mais antigas e tradicionais para a elaboração de vinhos argentinos, em especial de uvas Malbec. Hoje em dia, a microrregião está em processo de revalorização, com projetos que buscam resgatar seus vinhedos centenários e sua qualidade enológica.
Na bodega, encontramos o perfeito equilíbrio entre tradição e inovação. Edifícios de concreto aparente guardam as barricas, tanques e ovos de cimento, enquanto um aquário de vidro em meio às vinhas assume o papel de restaurante. De fundo, a Cordilheira dos Andes bem de pertinho, marca registrada de Las Compuertas.
Para a produção dos vinhos, as uvas são selecionadas artesanalmente. Utilizam-se leveduras nativas, tanques de inox, ovos de cimento, ânforas de barro, barricas de madeira e de inox. Técnicas ancestrais e modernas que trabalham juntas para dar origem aos vinhos.
Durigutti: bodega boutique al pie de la cordillera de los Andes
Maal Wines
Na Maal Wines, a paisagem de Las Compuertas se une a um projeto arquitetônico baseado na reutilização: a vinícola está totalmente construída com materiais, objetos e até mesmo partes completas de outras construções.
O projeto, de autoria do escritório mendocino Mora Hughes, ganhou o prêmio bronze na categoria Arquitetura e Paisagem do concurso Best of Mendoza’s Wine Tourism 2023.
Um empreendimento que nasceu em 2010, quando Matias Fraga comprou um vinhedo abandonado em Vista Flores (Valle de Uco) e chamou seu amigo, o enólogo Alfredo Merlo, para acompanhá-lo no desafio de recuperar as plantas e produzir vinhos.
Hoje, a vinícola produz as mais diversas expressões de Malbec, todos muito expressivos e de caráter único.
Maal Wines: de un viñedo abandonado a las más diversas expresiones del Malbec
Riccitelli Wines
A Riccitelli Wines é uma das vinícolas que ganharam mais destaque e projeção (nacional e internacional) recentemente. Comandada pelo enólogo Matias Riccitelli, explora leituras inovadoras no universo dos vinhos naturais e orgânicos, enquanto resgata vinhedos, cepas e métodos tradicionais e até mesmo esquecidos pela passagem do tempo. Parte de sua busca está em refletir o terroir mantendo a maior pureza e delicadeza do produto final.
Praticamente aos pés da montanha, a paisagem é de puro êxtase. A visita às instalações da vinícola foi uma das mais técnicas e interessantes que fiz. Para completar a experiência, o restaurante do projeto está sob o comando do chef Juan Ventureyra, colecionador de sementes e mago dos vegetais. O menu degustação harmonizado não só oferece um desfile dos melhores vinhos da vinícola, como propõe uma explosão de sabores e texturas onde os vegetais (dezenas de tomates variados, folhas conhecidas e desconhecidas, flores) são a principal atração.
Riccitelli Wines: la búsqueda por expresar el terroir mendocino
Agrelo
Anaia Wines
Fundada pelo empresário Osvaldo del Campo e sua esposa e sommelier Patricia Serizola, Anaia Wines foi a vinícola vencedora do ouro mundial no concurso Best of Wine Tourism 2023.
Arquitetura contemporânea, simbiose com o entorno e inovação em vinhos são as características que definem a vinícola. Junto, é claro, a uma degustação de vinhos que expressam o terroir da região, acompanhados de aperitivos harmonizados, em um wine lodge aconchegante com paisagem única.
Budeguer
Com a proposta de ser uma vinícola e galeria de arte, a Bodega Budeguer produz vinhos com uvas de 12 variedades distintas, distribuídas entre as linhas Partida Limitada, Familia e Patrimonio. Todos são alta gama, e dividem espaço com exposições temporárias de artistas locais.
A experiência enoturística é personalizada. A degustação inclui quatro vinhos, que são definidos no momento da visita e de acordo com as preferências de cada visitante.
Norton
Fundada em 1895 pelo engenheiro inglês Edmund Norton, desde 1989 a vinícola é propriedade do austríaco Gernot Langes-Swarovski e dirigida por seu filho, Michael Halstrick.
Uma história marcada por grandes vinhos e pelo amor às belezas de Mendoza, que recentemente foi coroada com nada mais nada menos que 100 pontos James Suckling, outorgados ao Norton Semillón 1959, um vinho branco aberto após 64 anos de guarda.
Poucas pessoas tiveram ou terão a oportunidade de conhecer esse grande Semillón. Mas não importa. A vinícola Norton produz dezenas de etiquetas, entre vinhos de entrada, média e alta gama, que podem ser degustados no restaurante La Vid Terraza, na experiência Norton Garden e nas visitas guiadas.
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Piattelli Vineyards
A maior vinícola Pitattelli está, na verdade, no norte Argentino (Valles Calchaquíes, Cafayate). Mas, para a sorte dos turistas que viajam à Mendoza, existe também uma vinícola nessa região. E é lindíssima. Perfeita para o horário do almoço, quando o visitante pode optar por um menu de 4 passos harmonizado (em um deck na beira do lago, com vista para o vinhedo) ou por um picnic nos jardins da propriedade.
Para quem não conhece, Piattelli é um projeto de um casal de norte-americanos que vivem na Argentina desde 2001. Produzem vinhos elegantes, sempre muito bem pontuados. A maioria para exportação.
Séptima
Uma vista espetacular, espumantes extremamente interessantes e um dos restaurantes mais lindos de Agrelo.
Séptima é uma das paradas obrigatórias para os admiradores da arquitetura e também dos espumantes. A linha María Codorníu está elaborada com estilo europeu, Método Tradicional, a partir de uvas Chardonnay y Pinot Noir.
No portfólio de experiências enoturísticas, degustações de espumantes, vinhos argentino e espanhóis e menus harmonizados.
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Maipú
Casa El Enemigo Vigil
Se existe na terra algum portal direto ao paraíso, está na Casa El Enemigo Vigil.
Projeto do enólogo Alejandro Vigil (também diretor de enologia da vinícola Catena Zapata), a Casa El Enemigo Vigil convida os visitantes a um passeio pelo universo Vigil, fortemente influenciado pela Divina Comédia. Além dos jardins e vinhedos maravilhosos que dão vontade de passar uma eternidade, o edifício da vinícola faz referência direta à obra literária de Dante Alighieri: o roteiro passa pelo inferno, purgatório e paraíso, até chegar em momentos de puro deleite: a degustação de rótulos emblemáticos (El Enemigo, El Gran Enemigo e outros) e um menu degustação que, me arrisco a afirmar, é um dos melhores da região.
Santa Julia e Casa del Visitante
A Bodega Santa Julia não é apenas parte dos empreendimentos Zuccardi: é onde tudo começou. Sua história remonta ao ano 1950, quando o engenheiro agrônomo Alberto Zuccardi decidiu construir um sistema inovador de irrigação. Para mostrá-lo aos produtores da região, plantou uvas. Em 1982, o projeto iniciou sua produção de vinhos.
Batizado em homenagem a Júlia Zuccardi, única neta mulher de Alberto, a vinícola possui uma ampla gama de vinhos, todos provenientes de uma produção 100% orgânica. Seu restaurante, Casa del Visitante, é um convite a conhecer a cozinha regional e familiar, com receitas tradicionais e experiências que aproximam os visitantes às tradições locais.
Trapiche
Trapiche foi uma vinícola que realmente me surpreendeu. Toda a proposta (o espaço, a arquitetura, as instalações, os vinhos) une perfeitamente história e modernidade, de um modo que chega a ser sublime.
O edifício principal, de 1883, está perfeitamente conservado. Em seu interior, tradição e tecnologia dialogam entre si, todo o tempo, em cada detalhe. O restaurante – de arquitetura contemporânea – atua no espaço com uma elegância digna dos melhores projetos de intervenção. Antes mesmo da primeira taça, Trapiche já havia conquistado totalmente a arquiteta que ainda há em mim.
Quanto aos vinhos, a vinícola é um dos titãs da produção e exportação argentinas. Reconhecida quatro vezes como “A Vinícola mais premiada do mundo” (WRW&S), selecionada pela publicação inglesa Drinks International como uma das “50 Marcas de vinho mais admiradas”, premiada pelo Wine Enthusiast como a “Melhor Vinícola do Novo Mundo”…. e por aí vai.
Seus vinhos, sempre tradicionais, elegantes e de paladar muy argentino (aquele vinho tinto para acompanhar um belo asado), incluem inovações de vanguarda, como o projeto Costa&Pampa, onde produzem vinhos com uvas cultivadas em Chapadmalal, região atlântica a 6km do mar, próximo a Mar del Plata; e o Estación 83, bar de vino de grifo que funciona no antigo vagão, antes utilizado para transportar os carregamentos de uvas e vinhos.
Zuelo Virgen Extra
Essa não é de vinhos, mas é de algo que também amamos muito: azeite de oliva.
Zuelo Virgen Extra é o olival da Família Zuccardi. Compartilha os terrenos com a vinícola Santa Julia, um dos empreendimentos da família. Os Zuccardis também são responsáveis pelo projeto Piedra Infinita Zuccardi, no Valle de Uco, considerada por muitos como a vinícola mais linda da Argentina.
Seu planejamento de viagem inclui pelo menos 2 ou 3 dias visitando vinícolas? Considere ir ao olival em algum momento. O lugar é lindo, aprende-se muito, e o restaurante Pan y Oliva é delicioso.
Zuelo Virgen Extra + Pan y Oliva: los aceites de la Familia Zuccardi
Olivícola Laur & Acetaia Millán
Pioneira na Argentina, em 2021 a Olivícola Laur foi considerada a número 1 em produção de azeites de oliva no mundo. Sua fábrica irmã, Acetaia Millán, iniciou em 2012 a primeira fabricação de aceto balsâmico do país. Ambas as fábricas estão no mesmo terreno, e a proposta enoturística inclui os dois produtos, tanto em visita como em degustação.
Olivícola Laur & Acetaia Millán: aceite de oliva y aceto balsámico en Argentina
Valle de Uco
Andeluna
Com um jogo de palavras, a vinícola Andeluna transmite sua essência: Ande, a montanha que o homem conhece e cultiva; Luna, luz, inspiração, magia.
Em meio a esse encontro entre terrenal e mítico, a sensação é de estar em uma pintura. Natural, romântica, bucólica.
A localização é privilegiada: uma zona alta em pleno Valle de Uco, com vinhedos que se estendem até a linha do horizonte e parecem delimitar-se apenas pelo contorno da cordilheira dos Andes.
E nada disso seria memorável sem, é claro, os vinhos. Variados, sempre elegantes, com linhas de entrada, premium e edições limitadas.
Zorzal Wines
Os vinhedos da Zorzal Wines estão em Gualtallary (Tupungato, Valle de Uco), em uma das zonas mais altas do vale, de solo calcáreo.
A vinícola nasceu em 2008, buscando traduzir a região a partir de uma enologia de mínima intervenção, com o uso de leveduras nativas e técnicas como roll fermentor, ovos de cimento, ânforas e microvinificações.
Ao terroir e aos métodos de produção, soma-se o cuidado com as videiras e a visão do enólogo e sua equipe, dando origem a vinhos honestos, elegantes, expressivos e inovadores.
SuperUco
Projeto dos quatro irmãos Michelini: Matias, Gabriel, Juan Pablo e Gerardo, SuperUco é uma vinícola biodinâmica que reclama para si a liberdade. Liberdade de criar, de expressar o terroir da região, de colocar em prática qualquer ideia de vinho que passe pela cabeça.
Um sonho compartilhado em família, ponto de encontro onde os irmãos discutem e fusionam suas ideias e visões enológicas. Nela, é possível conhecer detalhes da filosofia biodinâmica, desde o desenho dos vinhedos e arquitetura da bodega, até a produção dos vinhos em si.
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Domaine Bousquet
A Domaine Bousquet é uma das principais vinícolas orgânicas da Argentina, com vinhos que nunca falham.
A família Bousquet, de origem francesa, vem de quatro gerações de tradição vitivinícola: chegaram à Mendoza em 1990. Hoje, lideram o segmento de vinhos orgânicos premium para exportação.
Um dos diferenciais da vinícola é sua paisagem encantadora: de um lado, a Cordilheira dos Andes como plano de fundo para um lago de tirar o fôlego; do outro, uma vista panorâmica para o vale e seus vinhedos.
A experiência no restaurante Gaia, onde se fusionam cozinha argentina e influências francesas, também é imperdível.
Conheça as Vinícolas Argentinas de Mendoza!
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